Porque eu mesmo
não posso querer dizer nada.
Fico só com a intenção.
Cravo no tempo e o atravesso.
16.1.07
14.1.07
Paisagem íntima
Território Mudo
O silêncio ritmado do meu coração pulsando,
no planeta girando em translado,
sillêncio no lapso das bilhões de cabeças pensantes
pelo espaço infindável...
nas frequências elétricas do poste ali na rua
e o silêncio dos motores rufando
de dentro das latarias dos carros .
Silêncio de fumaça espessa e da textura áspera ao tato,
do sol queimando minha pele e minhas retinas,
da rotatividade dos astros
no eixo em fé rujado da via lactea.
Ouço o silêncio dentro:
...timbre da consciência...
o som com o qual nos acostumamos,
ausência da percepção tácita
falta do caminho sólido
a me lançar no sem rumo do infinito.
11.1.07
O que o tempo me reserva
9.1.07
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